Coronavirus

Coronavírus: companhias aéreas cancelam voos para a China

Responsável por suspender viagens em grupo e venda de pacotes para chineses, matar mais de 130 pessoas e já fazer a indústria turística calcular prejuízos bilionários, o coronavírus segue causando transtornos para o setor, que se vê obrigado a cancelar cada vez mais operações para a China. De acordo com análise da Cirium, entre os dias 23 e 27 de janeiro, cerca de 9% dos voos marcados de/para China foram devidamente cancelados.

Nos Estados Unidos, a Casa Branca já informou às companhias norte-americanas que o governo de Donald Trump considera suspender todos os voos para a China. A United Airlines, por exemplou, confirmou a suspensão de 24 voos para Beijing, Hong Kong e Xangai, entre os dias 1° e 8 de fevereiro, por conta da baixa demanda. No Reino Unido, a British Airways cancelou voos diários para Beijing e Xangai a partir de Londres/Heathrow. Já a Lufthansa anunciou nesta quarta-feira que suspenderá todos os voos de/para China até o próximo dia 9 de fevereiro.

Na Coréia do Sul, diversas companhias também cancelaram seus voos para cidades chinesas, incluindo a Asiana Airlines, Air Seoul, Jeju Air e Jin Air Co, enquanto Finnair, na Finlândia, Lion Air, na Indonésia, IndiGo, na India, Jetstar Airways, em Singapura, e Air Macau também tomaram decisões similares com relação às suas operações. Air Canada e Cathay Pacific também são outras duas a confirmarem a redução do número de voos para China.

O que fazer em voos que tenham casos suspeitos no Brasil?

A Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear) informou que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgou os procedimentos de preparação, orientação e controle para possíveis atendimentos de casos suspeitos de coronavírus em aeronaves no país. Abaixo, as medidas que serão tomadas em voos comerciais de passageiros que cheguem ao Brasil e que tenham qualquer suspeita da doença a bordo, segundo a Anvisa:

A aeronave pousa, mas não pode iniciar o desembarque;

A Anvisa aciona os órgãos responsáveis e vai a bordo em conjunto com o serviço médico e a vigilância do município do aeroporto para avaliar o paciente;

Se o médico descartar o caso a bordo, o desembarque dos passageiros é liberado;

Caso a suspeita seja mantida, o passageiro doente é removido para um hospital de referência local;

Todos os demais passageiros seguem para uma entrevista com a vigilância epidemiológica para que possam ser monitorados, caso a suspeita seja confirmada posteriormente;

A Anvisa monitora o trabalho de desinfecção da aeronave, descarte de resíduos e descarte de efluentes.

Fonte: MercadoeEventos

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